TORCIDAS ORGANIZADAS E O “ANTIFASCISMO”
Em
Abril de 1981 o Corinthians dava boas vindas
ao seu novo diretor de futebol: Adilson Monteiro Alves. Formado em Sociologia na USP e sem entender
sequer de futebol ele começou a implantar um sistema curioso que diminuiu a
distância entre dirigentes e jogadores.
Tudo era decidido de forma democrática sobre escalações, contratações e
salários através de votações. Nascia
assim a famosa Democracia Corintiana, liderada pelos jogadores Sócrates,
Vladimir e Casa Grande. A Democracia Corintiana foi um movimento social que
teve grande importância em seu tempo já que o Brasil vivia a efervescência politica do movimento Diretas Já. Apesar do viés claro Marxista/ Gramscista do movimento é impossível negar a sua
importância pra época que consagrou o Corinthians como o Clube do Povo.
Nas manifestações de domingo passado com torcidas
organizadas fizeram uma alusão comparando ao movimento da Democracia Corintiana
dos anos 80. Só esqueceram de dizer que
dos anos 80 para os dias de hoje tudo mudou.
Torcedores das principais torcidas organizadas em sua maioria são
composto de bandidos, traficantes, ex-presidiários e todo o tipo de “istas” do
qual a esquerda gosta de rotular. Se torcida organizada fosse exemplo de democracia
não existiria jogos de torcida única em São Paulo pra evitar depredações e
mortes e nem palavras tidas como “homofóbicas” que são gritadas durante os
jogos. A falta de liderança de todas as instituições
fazem com que acadêmicos, empresários, políticos, juristas, jornalistas,
militares e outros exaltados se locomovam debaixo do espectro da crise para
implantarem mais medo e desordem debaixo de uma falsa pregação de Antifascismo/
Antidemocracia/Intervenção Militar.
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